A LIBERDADE QUE ME DOU
Não aceito teus inimigos;
mas posso aceitar teus amigos.
Não compactuo das tuas crenças,
mas posso entendê-las perfeitamente.
Gosto de andar livre entre as
amizades que crio. Tanto aqui
quanto fora daqui.
Até em minha casa tenho
que me esquivar dos ciúmes
que minhas amizades produzem
Não sou infiel nem desleal,
sincera as vezes até demais...
Converso no meu dia a dia
com quem me apreço;
pode ser o porteiro ou
o advogado ou a faxineira...
Sorrio, converso, brinco,
comprimento, dou a mão,
e as vezes até um abraço e
um beijo...
Isso não me faz uma desvirtuada
Muito menos oferecida, dissimulada.
E vejo, também, que isso
incomoda muita gente...
Mas a vida me deu de presente
a capacidade da superação;
sou alegre, sou franca, rio,
sorrio, gargalho e dou bronca...
E isso incomoda muita gente.
Não sou roseira sem espinhos.
Não sou árvore frutífera mesquinha
que não dá frutos de alegria
Sou esse ser viajante; neste lugar
sou uma peregrina. Aqui não é
o meu último lugar. Busco a luz,
além, que me ruma ao céu...
Mas à frente eu sei que vou
encontrar um lugar onde eu realmente
encontre paz. E o amor amigo
que tanto preciso, quero e procuro...
Não vou ficar no escuro!
Não vou ficar no escuro!
Não vou! Supero o que for
preciso. Porque meu coração
precisa de paz e amor...