A LIBERDADE QUE ME DOU

Não aceito teus inimigos;

mas posso aceitar teus amigos.

Não compactuo das tuas crenças,

mas posso entendê-las perfeitamente.

Gosto de andar livre entre as

amizades que crio. Tanto aqui

quanto fora daqui.

Até em minha casa tenho

que me esquivar dos ciúmes

que minhas amizades produzem

Não sou infiel nem desleal,

sincera as vezes até demais...

Converso no meu dia a dia

com quem me apreço;

pode ser o porteiro ou

o advogado ou a faxineira...

Sorrio, converso, brinco,

comprimento, dou a mão,

e as vezes até um abraço e

um beijo...

Isso não me faz uma desvirtuada

Muito menos oferecida, dissimulada.

E vejo, também, que isso

incomoda muita gente...

Mas a vida me deu de presente

a capacidade da superação;

sou alegre, sou franca, rio,

sorrio, gargalho e dou bronca...

E isso incomoda muita gente.

Não sou roseira sem espinhos.

Não sou árvore frutífera mesquinha

que não dá frutos de alegria

Sou esse ser viajante; neste lugar

sou uma peregrina. Aqui não é

o meu último lugar. Busco a luz,

além, que me ruma ao céu...

Mas à frente eu sei que vou

encontrar um lugar onde eu realmente

encontre paz. E o amor amigo

que tanto preciso, quero e procuro...

Não vou ficar no escuro!

Não vou ficar no escuro!

Não vou! Supero o que for

preciso. Porque meu coração

precisa de paz e amor...

Maria Tereza Bodemer
Enviado por Maria Tereza Bodemer em 04/12/2018
Reeditado em 04/12/2018
Código do texto: T6518735
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