Do desalinho que restou do amor
Um quarto de solteiro cheio de dor
Um quarto de casal onde ninguém mora
Uma geladeira cheia pra quem pede esmola
E uma garrava cheia seja do que for
E um computador que computa a dor
De quem nem mais consegue
Fazer as coisas básicas: Escrever,
Tomar uma sopa com a colher,
Assinar o próprio nome ou descrever
O vexame que é sempre comer em casa,
A comida que compra no restaurante...
A mão, trêmula, não permite!...
Quem assiste diz logo: Bebedeira!
Ressaca, o diabo!... E é só o “Mal de Alzaine”!...
Que comigo e em mim agora mora
E que os “peritos” não diagnosticaram
Abrir uma porta tornou-se um problema
Fazer um poema, também não é fácil...
Um quarto de casal onde ninguém mora
Uma geladeira cheia pra quem pede esmola
E uma garrava cheia seja do que for
E um computador que computa a dor
De quem nem mais consegue
Fazer as coisas básicas: Escrever,
Tomar uma sopa com a colher,
Assinar o próprio nome ou descrever
O vexame que é sempre comer em casa,
A comida que compra no restaurante...
A mão, trêmula, não permite!...
Quem assiste diz logo: Bebedeira!
Ressaca, o diabo!... E é só o “Mal de Alzaine”!...
Que comigo e em mim agora mora
E que os “peritos” não diagnosticaram
Abrir uma porta tornou-se um problema
Fazer um poema, também não é fácil...
Ou o computador fica ligado ou inspiração
Se “pica”!... Não está nada fácil!...