(versão em português abaixo da em francês)
HIVER II
(de “Les Grand Show des Écrivaines Brésilienes”, Ed.Yvelinedition, 2011 – Paris, France)
©Dalva Agne Lynch
Le matin est arrivé
Avec le froid.
Le sifflement
Du vent
Déplace les feuilles
Sur le trottoir.
Mais il n´y a pas d´ombres
Dans les sombres
Où je me garde.
Le temps mort
Épies par mon fort
Derrière la fênetre
Où je me garde.
Le gris matin
Du mon chagrin
Ne comprends pas.
Mais encore je rêve
Au-delà du froid.
Avec frissons
Je verrouille les sons
Du vent.
Et je me garde.
Versão em português:
INVERNO II
(do livro “Les Grand Show des Écrivaines Brésilienes”, Ed.Yvelinedition, 2011 – Paris, France)
©Dalva Agne Lynch
Amanhece escuro
em meio ao frio.
O vento em assobio
move as folhas da calçada.
Mas não há sombras
nas alfombras
em que me guardo.
Das cortinas da janela
em meu conforto
o tempo morto
espreita da calçada.
E eu me guardo.
O amanhecer pardo
nem atina.
Deste lado da cortina
ainda sonho
além do frio.
Em arrepio
tranco fora o vento.
E me guardo.
HIVER II
(de “Les Grand Show des Écrivaines Brésilienes”, Ed.Yvelinedition, 2011 – Paris, France)
©Dalva Agne Lynch
Le matin est arrivé
Avec le froid.
Le sifflement
Du vent
Déplace les feuilles
Sur le trottoir.
Mais il n´y a pas d´ombres
Dans les sombres
Où je me garde.
Le temps mort
Épies par mon fort
Derrière la fênetre
Où je me garde.
Le gris matin
Du mon chagrin
Ne comprends pas.
Mais encore je rêve
Au-delà du froid.
Avec frissons
Je verrouille les sons
Du vent.
Et je me garde.
Versão em português:
INVERNO II
(do livro “Les Grand Show des Écrivaines Brésilienes”, Ed.Yvelinedition, 2011 – Paris, France)
©Dalva Agne Lynch
Amanhece escuro
em meio ao frio.
O vento em assobio
move as folhas da calçada.
Mas não há sombras
nas alfombras
em que me guardo.
Das cortinas da janela
em meu conforto
o tempo morto
espreita da calçada.
E eu me guardo.
O amanhecer pardo
nem atina.
Deste lado da cortina
ainda sonho
além do frio.
Em arrepio
tranco fora o vento.
E me guardo.