A linha de um corpo mutilado

Em cada canção que toca no ambiente limpo, um grito ardente surge do fundo de meu coração. Não consigo dormir, apenas enlouqueço. Os dias passam e toda distância me faz sofrer como uma criança sem alimento.

A sede é tão grande, os desejos são tão insaciáveis. Parece que ninguém mais se importa com tantas transformações. Um prazer que acontece e ao final deixa o corpo exausto.

Dias contados, momentos bons que são prolongados, um amor de verdade que fará com que tudo seja intenso. Querer conquistar ainda mais um pouco, não conquistar o próprio momento de solidão. Nada de compreensão, apenas correndo lágrimas em uma memória corrompida.

Revelar tudo de forma simples é querer não ser compreendido, falar metaforicamente é o mesmo que discutir com tolos sobre tolice. Poderia ser conveniente um fim, ainda que seja melhor esticar os pensamentos em forma de arte, para finalmente ecoar na eternidade. Nem consigo mais sorrir sem alguma droga, nem consigo mais amar sem ser deselegante para com o resto do mundo.

Palavras eram consumidas, agora é o silêncio e a revolta que provocam uma linda dança. O sentido de quem deu sentido para muitas mentes, nem mais é sentido por quem se libertou das correntes. Veja que posso ser ainda melhor, mesmo que o meu melhor te deixe aflita.

Apenas uma canção antes da morte, apenas um poema antes da doença, apenas um abraço antes da partida. Eu quero que você conquiste muito mais sem me deixar, eu quero que você me compreenda sem me questionar. A vida é tão simples que não temos razões para que avaliações morais não sejam massacradas.

Escritor Joacir Dal Sotto​ .'.

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Joacir Dal Sotto
Enviado por Joacir Dal Sotto em 24/10/2015
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