Cinzas
Entre brisas e tempestades, entre feitos e ilusões
Entre alegrias e amarguras, entre serenos e trovões
Entre brigas e afagos, entre o desânimo e o querer
Entre verdades e mentiras, entre o sucesso e o perder.
Entre brisas e tempestades, entre feitos e ilusões
Entre a sombra e a luz, entre amores e decepções
Entre a vida e a morte, entre o dia e o anoitecer
Entre o orgulho e a humildade, entre a relutância e o ceder.
Entre brisas e tempestades, entre feitos e ilusões
Entre a vítima e o agressor, entre as florestas e os sertões
Entre a carência e a profusão, entre a resposta e o por quê?
Entre a despretensão e a vaidade, entre o silêncio e o dizer.
Entre brisas e tempestades, entre feitos e ilusões
Entre a loucura e lucidez, entre a razão e as emoções
Entre a audácia e covardia, entre templos e vastas ruínas
Entre o princípio e o encerro; entre as cinzas por mãos assassinas...
Alexsandro Menegueli Ferreira- 16/03/03