ENGLISH VERSION AFTER THE ONE IN PORTUGUESE
Escrevi este poema depois de assistir ao filme Melancholia, que não é nenhuma obra-prima de ficção científica, mas é uma obra-prima de beleza e poesia.
Bonjour, Tristesse
© Dalva Agne Lynch
Eu me lembro...
por causa da inexorabilidade
do vento
soprando entre nosso último abraço
e meu abandono...
Agora
as folhas cobrindo o caminho
o céu sem cor e sem ruído
a não ser o vento e as folhas
e meus pensamentos gritando
meus passos tentando retroceder
para antes do tempo das folhas
para antes do caminho
do tempo do céu sem cor
e o som!
ah, o som da tua voz
do riso de muita gente
e eu era uma delas!
Não era apenas eu
e as folhas
e o vento
eu, sem cor
o riso desaprendido
tão longe
tão realisticamente longe
tão miseravelmente longe
do que deveria ter sido
do que pensei que era
mas que fui eu
ah, apenas eu!
quem criou a beleza
e o teu amor
para ter alguma coisa
qualquer coisa
para relembrar...
ENGLISH VERSION
I wrote this poem after watching the movie Melancholia, which isn´t a science fiction masterpiece, but it IS a beauty and poetry.masterpiece.
Bonjour, Tristesse
©Dalva Agne Lynch
I remember...
because of the inexorability
of the wind
blowing amidst our last embrace
and my bereavement…
Now
the leaves covering the path
a sky with no color or sound
except from the wind and the leaves
and my thoughts shouting
my steps trying to recede
to a time before the leaves
before the path
before a sky with no color
and the sound!
oh the sound of your voice
of so many people laughing
and I was one of them!
I wasn´t only myself
and the leaves
and the wind
and the sky
I, with no color
the laughter forgotten
so realistically distant
so miserably distant
from what should have been
from what I thought it was
but it was only me
oh, only me!
who´ve created beauty
and your love
so I could have something
anything
to remember you by...
fig: Tristan und Isolde, Gunther Schneider
Escrevi este poema depois de assistir ao filme Melancholia, que não é nenhuma obra-prima de ficção científica, mas é uma obra-prima de beleza e poesia.
Bonjour, Tristesse
© Dalva Agne Lynch
Eu me lembro...
por causa da inexorabilidade
do vento
soprando entre nosso último abraço
e meu abandono...
Agora
as folhas cobrindo o caminho
o céu sem cor e sem ruído
a não ser o vento e as folhas
e meus pensamentos gritando
meus passos tentando retroceder
para antes do tempo das folhas
para antes do caminho
do tempo do céu sem cor
e o som!
ah, o som da tua voz
do riso de muita gente
e eu era uma delas!
Não era apenas eu
e as folhas
e o vento
eu, sem cor
o riso desaprendido
tão longe
tão realisticamente longe
tão miseravelmente longe
do que deveria ter sido
do que pensei que era
mas que fui eu
ah, apenas eu!
quem criou a beleza
e o teu amor
para ter alguma coisa
qualquer coisa
para relembrar...
ENGLISH VERSION
I wrote this poem after watching the movie Melancholia, which isn´t a science fiction masterpiece, but it IS a beauty and poetry.masterpiece.
Bonjour, Tristesse
©Dalva Agne Lynch
I remember...
because of the inexorability
of the wind
blowing amidst our last embrace
and my bereavement…
Now
the leaves covering the path
a sky with no color or sound
except from the wind and the leaves
and my thoughts shouting
my steps trying to recede
to a time before the leaves
before the path
before a sky with no color
and the sound!
oh the sound of your voice
of so many people laughing
and I was one of them!
I wasn´t only myself
and the leaves
and the wind
and the sky
I, with no color
the laughter forgotten
so realistically distant
so miserably distant
from what should have been
from what I thought it was
but it was only me
oh, only me!
who´ve created beauty
and your love
so I could have something
anything
to remember you by...
fig: Tristan und Isolde, Gunther Schneider