DIANTE DAS LÁGRIMAS QUE CAEM
Diante desta lagrima incolor,
Que rola em tua face insensata.
Não quero mais falar do meu amor,
Quero expor essa dor que desata.
Diante desta lágrima brilhante,
Que deixa rastro por onde passa.
Quero dar o último beijo, ante,
Os olhos, que ainda perpassa.
Diante desta lágrima de sal,
Que tempera esse doce amor.
Quero deixar um sonho, um sinal,
Destes, de quem nunca sonhou.
Diante dessa lágrima salobra,
Que desatina os sonhos vindouros.
Quero deixar o carinho que sobra,
Dos tempos, de desejos e agouros.
Diante das lágrimas que caem,
Destes olhos, que tanto amei.
Quero dizer o que recaem,
Nas decisões que tomei.
Diante deste último e pesado olhar,
Que cruzamos, como se fosse primeiro,
Quero expressar, que foi bom te amar,
Não queria que fosse derradeiro.
Diante destas lágrimas que caem,
As minha, e as tuas, neste outono,
Queria que regassem as flores que saem,
Dos brotos secos, ante ao abandono.
Diante das lágrimas que caem,
Ante esse outono...
Diante desta lagrima incolor,
Que rola em tua face insensata.
Não quero mais falar do meu amor,
Quero expor essa dor que desata.
Diante desta lágrima brilhante,
Que deixa rastro por onde passa.
Quero dar o último beijo, ante,
Os olhos, que ainda perpassa.
Diante desta lágrima de sal,
Que tempera esse doce amor.
Quero deixar um sonho, um sinal,
Destes, de quem nunca sonhou.
Diante dessa lágrima salobra,
Que desatina os sonhos vindouros.
Quero deixar o carinho que sobra,
Dos tempos, de desejos e agouros.
Diante das lágrimas que caem,
Destes olhos, que tanto amei.
Quero dizer o que recaem,
Nas decisões que tomei.
Diante deste último e pesado olhar,
Que cruzamos, como se fosse primeiro,
Quero expressar, que foi bom te amar,
Não queria que fosse derradeiro.
Diante destas lágrimas que caem,
As minha, e as tuas, neste outono,
Queria que regassem as flores que saem,
Dos brotos secos, ante ao abandono.
Diante das lágrimas que caem,
Ante esse outono...