INVERNO
Inverno de tempos e ocasos frígidos
Uma consternação no peito, análogas,
Equinócio de primavera,
Quando o pesar apregoa,
Insurge o sofrimento, carnais.
Meus pensamentos migram,
Buscando paragens cáusticas,
Procurando-te por toda terra,
Ante os olhos vermelhos que sagram,
Nas noites frígidas delinquentes.
Inverno de ocasos misereis,
Abandonando-me no cais
Nos pesadelos, nas vertentes,
Da solidão incansável,
Nos portos que não vivem mais.
Inverno, de luar frio,
Janelas embaçadas,
Mãos trêmulas ao te tocar,
Depois um beijo que não quero mais.
Inverno, inferno,
Teu corpo frio,
Teus lábios gélidos,
Não quero mais.
Inverno de tempos e ocasos frígidos
Uma consternação no peito, análogas,
Equinócio de primavera,
Quando o pesar apregoa,
Insurge o sofrimento, carnais.
Meus pensamentos migram,
Buscando paragens cáusticas,
Procurando-te por toda terra,
Ante os olhos vermelhos que sagram,
Nas noites frígidas delinquentes.
Inverno de ocasos misereis,
Abandonando-me no cais
Nos pesadelos, nas vertentes,
Da solidão incansável,
Nos portos que não vivem mais.
Inverno, de luar frio,
Janelas embaçadas,
Mãos trêmulas ao te tocar,
Depois um beijo que não quero mais.
Inverno, inferno,
Teu corpo frio,
Teus lábios gélidos,
Não quero mais.