Agouros
AGOUROS
Os fantasmas do passado
Assombram nosso presente.
Se deixa-los intervir no futuro,
Ficarão pra sempre em nossa mente.
Já é tempo de dar a cara à tapa
De tirar a mascara e mostrar quem é
Não adianta ser visto como um homem quando é um rato,
Igual a tiro no pé.
Temos medo do próprio medo
Mas como sabemos, se não os enfrentamos?
Eles sabem que nós não sabemos,
Por isso, são marcianos.
Assumem a forma que querem,
No momento que mais lhes convêm.
Quem vai dizer a eles
Que eles não são ninguém?
Prontos para julgar,
Assombrar e meter medo.
Agora, você não sabe o que faz,
E eu digo: Hora de enxotá-los mais cedo.
Não temos medo de altura,
Temos medo de cair.
Não temos medo do escuro,
Temos medo do que nele está por vir.
O medo só dá medo
Porque não sabemos ao certo o que é
E ele sabe disso,
Por isso age de má fé.
Abra os olhos, não tema.
Grandes coisas nos aguardam.
Afaste as sombras, os temores,
Pois eles não nos respaldam.