Túmulo

Era um ser insignificante

Nada estava ao seu alcance.

Não queria ser livre para viver

Perdia dias esperando acontecer.

Não gostava de ser ninguém,

Desejava se amarrar a alguém

Mas não sabia dizer a quem,

Por nunca ter ido além.

Pertencia a um todo

Mais parecia um tolo,

Todo sujo de lodo.

Via como luz no fim do túnel,

Para acabar com esse infortúnio,

O seu próprio túmulo.

Kaio Castillo
Enviado por Kaio Castillo em 04/02/2013
Código do texto: T4122620
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