O olho da rua
Pequeno é o olho da rua
Para abrigar seus inquilinos
Vítimas das vis sortes suas
Do acaso ou mesmo destino
O cenário triste é de desamor
Antes a noite era uma criança
Hoje é triste lamento de dor
Dos perdidos sem esperança
Dos drogados que pensaram
Encontrar na droga, a sua paz
Caidos numa teia, fanaram
No chão de um mundo voraz
Discrimados e afugentados
Pela sociedade cruel e fria
Que da elite os segregam
E inchados toldam os dias
Tornou-se uma grande luta
Os “poderosos” querendo tirar
Os mendigos à força bruta
Para a elite então passar
Mas essa situção, terá fim
Quando o grande dia chegar
E que do outro lado da vida
Todos tenham onde morar
Kainha Brito
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