Cais
Minha vida atracou no cais do porto,
Como embarcação velha, aposentada,
Como um velho navio, que já morto,
Não mais navega pelos mares e enseadas.
Na bagagem ainda guardo as lembranças,
De uma época de alegrias e festejos,
Na minh’alma - sem nenhuma esperança,
Recordações do adeus no derradeiro beijo.
No triste cais cerceia-me a escuridão,
Noite vazia, sem brilho e sem farol,
A agasalhar-me somente a solidão.
Neste deixei ancorado o meu passado,
Enferrujado, escondido a luz do sol,
E preso aos nós o meu coração cansado.
Minha vida atracou no cais do porto,
Como embarcação velha, aposentada,
Como um velho navio, que já morto,
Não mais navega pelos mares e enseadas.
Na bagagem ainda guardo as lembranças,
De uma época de alegrias e festejos,
Na minh’alma - sem nenhuma esperança,
Recordações do adeus no derradeiro beijo.
No triste cais cerceia-me a escuridão,
Noite vazia, sem brilho e sem farol,
A agasalhar-me somente a solidão.
Neste deixei ancorado o meu passado,
Enferrujado, escondido a luz do sol,
E preso aos nós o meu coração cansado.