SAUDADE E SOLIDÃO
Saudade sem nome
É o que sinto
Nessa hora triste e vazia
Da madrugada
Em que chove na rua
Aqui dento da gente
E em todo lugar
Sentimento que fica
E não some
Nem com reza gritada
Deixando dormente
E morta
A poesia e a Lua
Que teima em não entrar
Em meu quarto
Apesar de, por ironia,
Ter batido na porta.
- por JL Semeador, em 19/12/2011, às três horas da madrugada, na Lapa, onde chove, mas faz calor e solidão –