Inércia
Soubesse eu dizer
O que se passa aqui dentro de mim,
Quando envolta em melancolia
Fico a pensar que chegou o meu fim.
Soubesse eu falar dos medos e angústias
Que assolam os meus dias,
Das vezes que sinto esvaindo-se de vez
Toda a minha alegria.
Mas a minha alma adormecida,
Dormente, fria e indiferente segue,
Caminha pelo seu vale escuro,
Sem se importar com o amanhã.
Estagnada está diante da vida – morta,
Já não quer pensar.
O pensamento dói...
O não pensar também...
Soubesse eu dizer
O que se passa aqui dentro de mim,
Quando envolta em melancolia
Fico a pensar que chegou o meu fim.
Soubesse eu falar dos medos e angústias
Que assolam os meus dias,
Das vezes que sinto esvaindo-se de vez
Toda a minha alegria.
Mas a minha alma adormecida,
Dormente, fria e indiferente segue,
Caminha pelo seu vale escuro,
Sem se importar com o amanhã.
Estagnada está diante da vida – morta,
Já não quer pensar.
O pensamento dói...
O não pensar também...