Eu, poeta cisne
A dor saudade faz de mim – poeta -
um cisne negro, castiço e doidivanas.
Belo, a singrar no lago-desamor,
esvaio-me num som indeciso que se perde,
triste e amargo e só e quase morto...
Quero ir, mas fico a delongar a vida
na escrita que revive a despedida.
Rio de Janeiro, 20 de junho de 2011 – 12h40