Perder-te foi a minha perdição
Ao perder-te,
perdi os meus amores todos.
Perdi vozes esquecidas
ao lamento do tempo,
cantos nunca ouvidos
no trilar dos pássaros,
gemidos sufocados
no furor dos lençóis...
Perdi olhos e bocas todas,
todos os olhares e os beijos todos;
perdi línguas e braços todos,
todos os sugares e os abraços todos;
perdi pernas e virilhas todas,
todos os arrochos e as insônias todas...
Perdi os caminhos de flores
nos endereços da vida,
os comandos varões
na ária fêmea de mim,
o estro sensual de ti
e só me tenho a mim.
Ao perder-te,
perdi os meus amores todos...
Cabo Frio, 17 de outubro de 2008 – madrugada – 3h04.
Ao perder-te,
perdi os meus amores todos.
Perdi vozes esquecidas
ao lamento do tempo,
cantos nunca ouvidos
no trilar dos pássaros,
gemidos sufocados
no furor dos lençóis...
Perdi olhos e bocas todas,
todos os olhares e os beijos todos;
perdi línguas e braços todos,
todos os sugares e os abraços todos;
perdi pernas e virilhas todas,
todos os arrochos e as insônias todas...
Perdi os caminhos de flores
nos endereços da vida,
os comandos varões
na ária fêmea de mim,
o estro sensual de ti
e só me tenho a mim.
Ao perder-te,
perdi os meus amores todos...
Cabo Frio, 17 de outubro de 2008 – madrugada – 3h04.