SAINDO DE MIM
Sinto a dor de minha doce vida
Agoniante, sufocante e sem trégua.
A alma arrasta-me para a liberdade,
A morte...
Durante toda minha vida
Procurei o amor, você negou.
Ilusão, medo, dor, deste-me amor...
Busco agora na morte o prazer
Do amor que procurei em você.
Deixo-me dominar, fico a espera,
O fim do exilio está próximo,
Meu farol está para se apagar.
Deixarei a vida sem perceber,
A separação precipitada
Não irá abalar o limite divisório
Que aparta a vida da morte.
A alma irá se desatar pouco a pouco
E não escapará como um pássaro
Que liberto sai em fuga.
A vida e a morte
Tocam-se e se confundem,
O espírito se desprende gradualmente,
Se solta,
Rompe-se,
E vou sem te dar um adeus,
Sem chorar,
Sem negar que te amo,
Sem te pedi um último beijo.
Sinto a dor de minha doce vida
Agoniante, sufocante e sem trégua.
A alma arrasta-me para a liberdade,
A morte...
Durante toda minha vida
Procurei o amor, você negou.
Ilusão, medo, dor, deste-me amor...
Busco agora na morte o prazer
Do amor que procurei em você.
Deixo-me dominar, fico a espera,
O fim do exilio está próximo,
Meu farol está para se apagar.
Deixarei a vida sem perceber,
A separação precipitada
Não irá abalar o limite divisório
Que aparta a vida da morte.
A alma irá se desatar pouco a pouco
E não escapará como um pássaro
Que liberto sai em fuga.
A vida e a morte
Tocam-se e se confundem,
O espírito se desprende gradualmente,
Se solta,
Rompe-se,
E vou sem te dar um adeus,
Sem chorar,
Sem negar que te amo,
Sem te pedi um último beijo.