A Ovelha do Comercial
A Tarde caia preguiçosa.
Esperando a noite chegar,
A Natureza esperançosa
Ansiava pela chuva e o luar.
A lua apareceu e seu brilho,
Iluminou para os animais voltando,
A toca, o ninho o trilho,
Cada um a seu modo se arrumando.
Esmeralda a ovelha que foi vista num comercial,
Esnobava o rebanho e toda pomposa,
Deitou num estrado coberto de cereal,
Para que não ficasse ansiosa.
A noite caiu e o silencio foi relaxante.,
Até o riacho corrediço parecia descansar.
A lua sempre brilhante,
Ouvia se ao longe longo lamentar
Advertindo os animais adormecidos,
Da chegada de outros animais,
Cansados, queimados, feridos.
O fogo os fez fugirem de seu natural habitat
O fogo voraz destruindo seus lares,
Dirigiram-se ao riacho para refrescar,
Contaram aos amigos hospedeiros,
O drama por eles vivido,
Detalhadamente narrado,.
Tocava-os profundamente,
Deixando o grupo preocupado.
De repente um grande alvoroço,
Um corre corre danado,
Num minuto o abrigo seguro
Começou a ser queimado,
Todos os bichos correram,
Em direção ao riacho,
Menos Esmeralda que lentamente acordava
Vendo o fogo chegando a sua cama
Correu berrando desesperada,
Materializando seu drama.
No riacho o clarão das chamas
O fogo feroz tudo destruir,
Uma ponta de cigarro, um fósforo, dramas.
Sem tempo para prevenir.