O tempo do nada
Não sei do meu passado,
pois este já não está presente.
Não o sinto, não mais o vejo,
ele é como sobejo
que num velho copo restou.
Já não o procuro...
Deixe-o no escuro.
Não sei do meu presente,
pois este também não se sente,
apenas se vive como dor indolente.
Nem menos sei do meu futuro,
pois este é obscuro,
tampado a visão que procuro.
Não sei deste tempo,
se presente ou ausente.
Só sei que para mim o tempo
tornou-se um nada profundo,
do príncipio até o fim do mundo.
Devaneando,rsrs...
Interação de Saji Pokeo
Do príncipio ao fim do mundo,
o tempo é tudo ou quase nada,
e do resto até o último segundo,
o inicio e o fim da última parada.