O tempo do nada

Não sei do meu passado,
pois este já não está presente.
Não o sinto, não mais o vejo,
ele é como sobejo
que num velho copo restou.
Já não o procuro...
Deixe-o no escuro.

Não sei do meu presente,
pois este também não se sente,
apenas se vive como dor indolente.
Nem menos sei do meu futuro,
pois este é obscuro,
tampado a visão que procuro.

Não sei deste tempo,
se presente ou ausente.
Só sei que para mim o tempo
tornou-se um nada profundo,
do príncipio até o fim do mundo.

Devaneando,rsrs...

Interação de Saji Pokeo

Do príncipio ao fim do mundo,
o tempo é tudo ou quase nada,
e do resto até o último segundo,
o inicio e o fim da última parada.

Márcia Kaline Paula de Azevedo
Enviado por Márcia Kaline Paula de Azevedo em 02/06/2010
Reeditado em 09/01/2011
Código do texto: T2295529
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.