Madrugada fria.
No meio da noite
madrugadas de medo e solidão;
num poema de ocasião
solto minha inspiração.
As tempestades são de dor.
Sou anjo sem asas
com lágrimas a derramar.
Arrisco.
Deixo minhas ultimas palavras a você:
Quisera eu ser menina a sonhar,
Mas não, sou mulher sem esperança.
A vida me tornou mais dura...
talvez, amor, eu nunca mais saiba dizer sim ao milagre de uma nova paixão; caminhante entre as nebulosas sigo, abafo todos os meus sentimentos.
Há em mim essa profunda tristeza...
O poema de amor se faz em dor, silenciado.
Kátia Claudino Caetano Pereira_ Ourinhos _Sp_ 28/05/10