Aprendendo
Sou prisioneiro do tempo,
e guardado lá fora
vejo a meia noite,
noite após noite.
Solidão de um mundo
povoado por fantasmas
dos meus arrependimentos
onde tento entender a vida
e vejo desconsolado,
que o presente só é entendido
e emociona,
quando se torna passado.
Vejo aquilo que todos sabem;
-o quão pouco sabemos-
e não se iluda,
desse saber,
só cresce a dúvida.
Assim, tão tarde se aprende
o que de fato lamento,
é que o espaço,
entre o querer e o ser,
só deixa de existir,
se o preenche o sofrimento!