A cruz a beira da estrada
Cruz a beira da estrada
plantada ao solo,
parada, inerte,
a uma triste solidão me remete.
Amargurada cruz,
símbolo de uma colheita infeliz,
colheste um jovem aprendiz
que da vida tanto ainda tinha a gozar.
Cravaste ao solo tantos sonhos,
enterraste na terra uma vida.
Triste cruz solitária
com flores artificiais ornamentada.
suas flores são gélidas, frias,
assim como a agonia que essas transmitem
aos viajantes que por ti passam e as olham com desdém.
Cruz maldita!
odeio a tristeza que tu plantas em meu coração,
a solidão que me fazes experimentar
todas as vezes que ao viajar,
eu sem perceber, lanço sobre ti o meu olhar.
Cruz a beira da estrada
plantada ao solo,
parada, inerte,
a uma triste solidão me remete.
Amargurada cruz,
símbolo de uma colheita infeliz,
colheste um jovem aprendiz
que da vida tanto ainda tinha a gozar.
Cravaste ao solo tantos sonhos,
enterraste na terra uma vida.
Triste cruz solitária
com flores artificiais ornamentada.
suas flores são gélidas, frias,
assim como a agonia que essas transmitem
aos viajantes que por ti passam e as olham com desdém.
Cruz maldita!
odeio a tristeza que tu plantas em meu coração,
a solidão que me fazes experimentar
todas as vezes que ao viajar,
eu sem perceber, lanço sobre ti o meu olhar.