SONHO DE PAZ

Fosca, cálida e triste,

A tarde perde o crepúsculo

Quando relembro holocaustos

Impostos aos inocentes

Por atos vis e nefastos!

Um eflúvio vago de sonhos

Leva-me à esperança

De um porvir longe das dores

E de insanas mãos esquálidas,

Despudoradas de amores.

Buscando amenizar meu pranto,

Os passarinhos gorjeiam

Em harmonia os seus cantos!

A natureza observa-os

E em levante nas colinas,

Os condores se divertem!

A eclipse então, se dissipa

Quando em idiossincracias,

Toma forma a poesia

Na acalentura sublimada e pura

Do céu que em festa me acolhe

E entre flores perfumadas

Caem gotas dos meus olhos!

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 06/02/2010
Reeditado em 26/06/2010
Código do texto: T2072693
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