Dilúvio Maligno
Aquela nuvem negra que se apõe
Aponta visivelmente a volta da fatal tempestade
É mal-vinda para mim que sou vigilante
E pra você que igualmente conhece o presságio
Do dilúvio do apocalipse
Como aquele que meu avô descreveu
De uma voz no grotão amaldiçoado
Que foi moradia de Belzebu
Todo o planeta vai de tecnologia
Para salvar a ecologia
Destruída e arrasada pela humanidade
Amaldiçoada vem uma precipitação atmosférica
Dessas tão ácidas e sufocantes
Que corroe o puro aço em titânio
Vêm banhar-se mulas sem cabeças
E vou-me embora antes que apareça
Aquela nuvem negra maligna
A dissolver crânios em rios de ossos
Também chega borbulhando
O caldo de lava que arrebenta a Terra
Cuidado com aquela nuvem negra que se aproxima
Diego Rocha