Cenas rídiculas

Bebo a cada minuto, segundo, hora

Senhora não sei como mensurar

A solidão!... Ela brinca comigo

Como se o tempo não se mensurasse

Mas tempo e tem tempos

Que não nos falamos

E por mais que não queiramos

O tempo esta se exaurindo.

E não tenho nenhuma pretensão

De encontra-la seja no céu

Ou inferno. Prefiro aqui

Pé no chão, coco, caqui,

Banana, e um bom corcel!

Pongaremos em sua anca

E depois de cela posta

galoparemos por aí!

O resto, o que atravanca...

O que tem sido a bosta,

Do nosso relacionamento!...

É a posse obsessiva, não registrada

Em nenhum cartório da inusitada

Posse de mim, dos meus pensamentos,

Olhares, e, principalmente! Nos momentos

Dos meus “voares”!... Vôo porque preciso

Ser livre!... A história do Narciso

Tem um que de quê comigo

Ele querendo se ver belo e eu querendo ser livre

Não me cubra com os mantos

Dos seus pecados. Use-os pra cobri-la!

Pequei como todos os fazem. Mas não maculei

E não o faço!... A imagem de ninguém!... Os prantos

São mútuos, bem o sei, mas mascara-los

Em cenas, às vezes, tétricas, outras, nem sei!

Ridículas!...Não vale à pena!...