CONDENAÇÃO
Aquele silêncio noturno
Ainda consegue me condenar
A solidão é fria e pesada
Já não tenho mais forças
Adormeço a pensar em vozes tênues
Estou me apaixonando por minha mágoa
Por teus olhos tristes
Eu me apaixonei
Á espera de outro dia
Na esperança de sentir teus lábios
Em mais uma noite fria
Minha alma gelada
Sente a solidão
E desejo estar em teus braços
Nunca senti teus lábios
Mas estou condenado pela solidão
Um dia talvez sinta meus beijos gélidos
Ouvir minha voz trêmula
Dizendo palavras que condenei
Mas no desespero
No desejo de lhe beijar
Esqueci velhas promessas
A chama deste amor inexistente
Tornou-se maior que minha vontade
E a loucura de possuí-la
De sentir teus lábios
Este desejo reprimido
Está tomando conta de mim
Mas fui condenado pela solidão
Até a eternidade
Para nunca sentir teu beijo quente
Teu abraço reconfortante
Sentir tudo o que a solidão me condenou
Apenas por amar a pessoa errada
Fui condenado por meu erro
Fui condenado até a eternidade