ANJO NEGRO
Nas portas de um cemitério
Encontrava-o minha alma lacrimosa
Em uma barreira deslumbrada
Sonhará eu tocar nela novamente?
Ainda estou de joelhos
Sob estacas prateadas
Com rios de sangue
Escorrendo de meu olhar
Minha real natureza está a vista
Pelo poder de te assombrar
Meus mistérios da morte
Vieram pra desmembrar
Como ser deslumbrado
Por nunca mais te amar
Uma voz se prolonga
Enquanto lágrimas surgem
Em uma face negra
Tomada pela cor do sangue
Mas estas minhas lágrimas
Você jamais voltará a tocar