O Cobarde
A vontade que eu tenho
Desfaz-se tão rapidamente
Que não me lembro mais
Do era mesmo que tinha vontade
A raiva que sinto
É tão passageira
Que se faz em poeira
Indecifrável e sem motivo
A decisão que tomo
É tão fugaz
Que minha vida é lembrar
Do que se tratava
O amor que sinto
É tão indefinido
Causa tanto medo
Que me acovardo
Só de pensar
Que me coração
Pode amar tão fortemente assim
Em nunca digo nada
Meu silencio é minha musica
São as minhas palavras
E me decifrar é um passatempo
Eu não sei
Se fiz mal a alguém
Juro foi sem maldade,
Mas isso não justifica coisa nenhuma
De qualquer forma
Peço perdão
Mas ficaria satisfeito,
Sinceramente,
Se todos me condenassem!