O Cobarde

A vontade que eu tenho

Desfaz-se tão rapidamente

Que não me lembro mais

Do era mesmo que tinha vontade

A raiva que sinto

É tão passageira

Que se faz em poeira

Indecifrável e sem motivo

A decisão que tomo

É tão fugaz

Que minha vida é lembrar

Do que se tratava

O amor que sinto

É tão indefinido

Causa tanto medo

Que me acovardo

Só de pensar

Que me coração

Pode amar tão fortemente assim

Em nunca digo nada

Meu silencio é minha musica

São as minhas palavras

E me decifrar é um passatempo

Eu não sei

Se fiz mal a alguém

Juro foi sem maldade,

Mas isso não justifica coisa nenhuma

De qualquer forma

Peço perdão

Mas ficaria satisfeito,

Sinceramente,

Se todos me condenassem!

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 11/03/2009
Código do texto: T1481774
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