Uma lágrima sem calma

Clama ao perceber

Na soleira do dia

A falta de sol no alvorecer

 

Que a alma da lágrima

No alpendre da noite

Cesse a procura

Sem mais nem porquê

 

Para que diante de si

Serene a utopia

E descanse as têmporas

Entre joelhos e mãos   

Jaqueline Serávia
Enviado por Jaqueline Serávia em 17/10/2008
Código do texto: T1232918
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