Tua falta!
(Perguntei a Isaías o que seria de mim, sem você, no 29º capítulo encontrei resposta)
Serei abatida.
Falarei de debaixo da terra.
E, a minha fala, impregnada de pó,
Sairá fraca, como voz de feiticeiro,
Em forma de assobio.
Sentirei a força e o ruído
Dos trovões e terremotos,
Tufão de vento, Tempestade,
E, a labareda do fogo consumidor.
Sentirei como um faminto,
Que sonha comendo,
Mas, quando acordar,
Terei a alma vazia.
Ou como um sedento,
Que sonha a beber.
E a minha alma
Despertará com sede.
Ficarei bêbada,
Sem vinho, sem bebida forte.
Serei um espírito do profundo sono.
Meus olhos serão fechados,
Minha cabeça
Vedada aos videntes.
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