SOU O QUE FAÇO...

Caindo, como um copo de conhaque sobre a mesa

Eu fico estampado no solo duro como um cão

Me atiro como um debil a sua sorte, e fico parado em frente ao caos da sua vida

Sou o que faço das horas, sou o que retenho do que restou de você

O mesmo filme em preto e branco, hoje escureçe meus sonhos, e nada do que seja aflito, me atinge

Nem odor, nem passaros desenhados em jornais

Só você para me curar, so você para me tirar toda retincencias das minhas questões

Ainda ando em passos curtos, ainda grito pelas noites serenas

Calmo, tranquilo e feroz, sou tudo isso e mais um pouco

Sou tudo o que você pediu que fosse

Sou tudo aquilo que você sentiu, me enlouqueço e peço, grito e suspiro um abraço

Mesmo assim são só palavras, mesmo assim tudo é um desespero

Caio, me levanto e você ainda não voltou

Caio, me levanto, e você ainda implora um reencontro...

Zózimo São Paulo
Enviado por Zózimo São Paulo em 25/04/2008
Código do texto: T961007
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.