Não gosto de zombar das palavras. Pouco sei sobre o que poderia ter sido dos meus pés naquele futuro onde ainda não pude me ver. Acho que posso não levantar voo enquanto durmo ao lado de alguém. Acho que posso acreditar enquanto existo e toco no chão uma canção qualquer para simplesmente observar a vibração entre a taça e o vinho. Se tudo pode ser exatamente igual seja naquele Sâo Paulo ou nas distorcidas torres afegãs, então eu devo imaginar o além do que meus olhos poderiam querer enxergar.
Quando encano ouço mil vezes a mesma música,tenho coragens pras coisas mais perigosas e me acovardo nas mais simples,prezo minhas amizades e desconfio de espelhos,me movo pela poesia, por meu violão e pelo líquido das garrafas e seus rótulos embriagantes,subo escadas que não vão dar em lugar algum e escuto os conselhos de quem importa.
Não ligo para concordancias, acentos eteceteras, escrevo no presente momento em que penso, automatico gosto das loucuras divinas que meu cerebro tenta administrar....meu medo, meu filho. Minha meta, meu filho. Meu sonho, meu filho. Minha paz, meu filho.