MARTELOS
Quem há de sentir a vermelhidade?
Essa peça eterna que se vai...
Tenho desconfiança de que o sol é só
E de que a casa sob as águas é quente...
Há quem durma sob as águas,
só sei ficar às ocultas da virada eterna,
feito um monge que se perdeu
E nunca se achou entre essas colunas...
A mesma brasa de se achar aqui
É o córrego infinito que se quebrou há tanto:
Não quero que as estrelas se fechem,
Não quero que o húmus se vá...