Atos insanos

Doce, em paz descanse

Pois cansada é a despedida

Da alma que levaste em vida

Suave, em doce harmonia

Corra para bem longe

Dos males humanos

Querida, em suave agonia

Não desabroche mais uma gota d’lágrima

Desse riacho profundo

Que em ti existe

Amor, em desquerida partida

Partiste meu espírito trêmulo

E de lado tudo vejo tremido

Tremendo.

Viva, amor um pouco mais

Ainda viva! Porque a vida que vives

É a vida que vive em mim

Ah! Como seria bom eu viver

Sem precisar te encontrar em tudo

O que vejo de belo!