NOS TRILHOS DA SAUDADE
Saudade que nos envolve e aproxima
Que mesmo “dendicasa” nos leva pra rua
Que mesmo em quarentena nos contamina
De uma nostalgia nua e crua
Esse trem da saudade não pára na estação
Pois as portas não se abrem
Apesar dos gritos que saem do coração
E que no peito já não cabem
Desejo de abraçar em profusão
Quem sabe fazendo alarde
Por não conter a emoção!
Saudade saudade saudade...
Trilhos e dormentes sustentáveis da amorosidade
Coisa boa de sentir e expressar
Desejo de felicidade
Saudade é filha do amor
A saudade nunca acaba
Mesmo quando a gente se encontrar!
Nota: um texto nascido em tempos de pandemia.