COM MARTA FALEI
COM MARTA FALEI
Certo dia estive com Marta,
Que foi uma grande colega,
Mas hoje eu digo na carta,
O que já falei sem 'corega'.
E os sons que eu balbucio,
Provêm de versar meu desterro,
Enquanto o mundo é um pavio,
Queimando o meu desespero.
Tudo que falei com Martinha,
Me traz na lembrança o enterro,
De tantos colegas que eu tinha,
E a vida só deixou meu medo.
Pois triste é ter por miséria,
O que deveria ser zelo,
Se o justo enfrenta a procela,
Julgado e desnudo em pelo.
Inventam até mil fantasmas,
Congelam almas no armário,
Se o poder só traz desgraças,
E lembram dezoito brumário.
COM MARTA FALEI
Certo dia estive com Marta,
Que foi uma grande colega,
Mas hoje eu digo na carta,
O que já falei sem 'corega'.
E os sons que eu balbucio,
Provêm de versar meu desterro,
Enquanto o mundo é um pavio,
Queimando o meu desespero.
Tudo que falei com Martinha,
Me traz na lembrança o enterro,
De tantos colegas que eu tinha,
E a vida só deixou meu medo.
Pois triste é ter por miséria,
O que deveria ser zelo,
Se o justo enfrenta a procela,
Julgado e desnudo em pelo.
Inventam até mil fantasmas,
Congelam almas no armário,
Se o poder só traz desgraças,
E lembram dezoito brumário.