LÁGRIMA DE SAUDADE
Penso muito em ANA MARIA,
Que há poucos anos partiu,
Setenta e um festejaria,
Do jeito que só quem viu.
Houve problema genético,
Mas soube viver, faceira
E se perdeu brilho estético,
Foi mui fiel escudeira.
Estudou pouco, não dava;
Nunca teve namorado,
Mas em sonho ela adorava,
O seu príncipe encantado.
A sua ausência é presença,
Suas manias, lendárias,
Ana Maria é uma crença
Em vidas imaginárias.
Ana Maria, querida,
Que depois chamou Roberto,
Quando aqui ou já sem vida,
Fica rondando de perto.