Cascalhos do Café
Pássaros,
Enquanto a ampulheta girando
Torna fotos amarelas lá
Num lugar silencioso.
Infância,
Quando o jovem tom
A velhice renova na música,
Da Câmara que a toca.
Volto ao preto e branco
Lá assisto meu amo.
Se lhe careço, aprendi a amar.
Num sonho,
Ali pode o tempo quebrar
Em grãos de café
Enfim, no pilão.
Joeiro,
nos lençóis os cascalhos salgados,
Pós Vigilia adocicados, vejo.