Sábado, 2/11/2019
Sinfonia
Feitosa dos Santos
Do canto de um sabiá,
Sentimos muita saudade,
Quando na mata da serra,
Na copa da gameleira,
Ou no pé da laranjeira,
Rouxinóis em sinfonia.
No claro da antemanhã,
À tarde na Ave Maria,
Uma prece eu orava,
Se o meu amor passava,
Minha fé esmorecia.
Olhava passar faceira,
Despia-me do chapéu,
Olhava o azul do céu,
Cabisbaixo a espreitava.
De tudo saudade eu sinto:
Das noites enluaradas,
Da brisa soprando manso,
Das corredeiras e remansos,
Também da mulher amada.
Hoje me bate a tristeza,
Me dói forte o coração,
Não tenho minha viola,
Também o meu violão,
Com tinta, caneta e papel,
Já que não sou menestrel,
Te escrevo esta canção.
Rio, 20 de abril de 2009
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 2/11/2019 às 10h58
Mais Blog Feitosa dos Santos - Prosas & Poemas
Sinfonia
Feitosa dos Santos
Do canto de um sabiá,
Sentimos muita saudade,
Quando na mata da serra,
Na copa da gameleira,
Ou no pé da laranjeira,
Rouxinóis em sinfonia.
No claro da antemanhã,
À tarde na Ave Maria,
Uma prece eu orava,
Se o meu amor passava,
Minha fé esmorecia.
Olhava passar faceira,
Despia-me do chapéu,
Olhava o azul do céu,
Cabisbaixo a espreitava.
De tudo saudade eu sinto:
Das noites enluaradas,
Da brisa soprando manso,
Das corredeiras e remansos,
Também da mulher amada.
Hoje me bate a tristeza,
Me dói forte o coração,
Não tenho minha viola,
Também o meu violão,
Com tinta, caneta e papel,
Já que não sou menestrel,
Te escrevo esta canção.
Rio, 20 de abril de 2009
Postado por Antonio Feitosa dos Santos
Em 2/11/2019 às 10h58
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