TANTA SAUDADE
TANTA SAUDADE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Jamais encontrarei alguém apaixonante como você,
Nunca sobre as pedras postas sobre os casos que a lembrança a perfuma,
Elegância unitária dos olhos que a cada saudosa lembrança a tudo vê...
Saltitante a mais que radiante de uma grande beleza a suavidade de uma pluma.
Ventos soprando as folhas das passantes sombras das árvores,
Balançando as nódoas dos sumos das sombreadas bananeiras,
Batentes assentos dos lisos deslizantes das polidas mármores,
Esteiras estendidas pelos caules troncudos das espinhadas laranjeiras.
Sob os nossos beijos, cortejos, abraços e tentadoras carícias,
Almaços de subir nas almas fumegantes dos sabores gostosos,
Deleitando complacências as maravilhosas impulsões das delícias,
Risos felizardos dos amor envolvente de um aperto pronto para o gozo.
Subindo as danças circuladas as pistas assoalhas pisadas pelos pés,
Recados sobre os móveis esculpidos pelos seus principais enfeites,
Das mesmas alianças combinando com os cordões, pulseiras e anéis,
Formas desenhadas das coberturas moduladas por dinâmicas dos confeites.
Perfume penetrados as entranhas dos designes das harmonias das roupas,
Devaneios capitulantes das formas das medidas dos lembrados encostos,
Bagagens escolhidas as quantidades contidas nas muitas trouxas,
Visando as fisionomias dos que passam as semelhanças das aparências de um rosto.
Dos muitos sonhos planejamentos daquilo que se almeja realizar,
Papéis chamativos as indulgências das persuadidas representações,
Caladas das praças calçadas com bancos postos pra se conversar,
Entradas conveniadas as estâncias reunidas pelas cordialidades da desejada relação.
Batendo uma intensa saudade presenteada as surpresas das entregas,
Rodando emparelhados pelo prazer das danças das afinidades,
Rostos colados as fricções das duas fases a que a tudo esfrega;
Copos marcados relembram passagens comemoradas estigmas das tantas saudades.