O CENTRO DO MUNDO
Itabaiana era o centro
Do meu mundo conhecido
Porém quando eu cresci
Inda um tanto comovido
Bati asas e voei
Só não sei se acertei
Desse meu chão ter fugido...
***
Gozo da facilidade da adaptação: onde chego ali é o meu lugar, mas confesso que às vezes me dá vontade de voltar, para sentir o cheiro do Paraíba, falar sobre o Egito antigo com o Cel. Raul, consultar-me com o Dr. Tancredo, ver os caboclinhos de Josa, o Botafogo de Zé Dudu, conversar amenidades com Zé Crente, comprar calça Orange em Tonha de Marinho, discorrer sobre Direito Penal com Arnaud Costa, ouvir um frevo na União dos Artistas e Operários, tirar um raio x com Marreta, comprar um Sulfato Ferroso a D. Jaíde, uma malha a Galego da Prestação, ouvir a Banda Marcial do CEI tocar umas marchas e andar a pé até Pau a Pique ou sair pela linha férrea até Galhofa, onde morava D. Angelina...