Sono

Tenho sono,
É por desafio que resisto.
Uma resma de papel me espera calada.
A caneta falha. Não há poesia na alma.
Preciso ser ninada, afagada, mimada.
Sinto insuportável falta, de um alguém inexistente.
Podia ser um anjo.
Ledo engano...
Meu anjo flutua nos lençóis de seda.
Com perfume suave de roupa lavada. Quase desnudo.

Um tecido de seda protege seu símbolo fálico.
E este bumbum de criança,
Ainda mantém o mesmo cheiro.
Da doce essência que ficou na memória.

Dorme meu anjo, viaja em dimensões diversas.
Visita o passado, conheça presente.
Presentes, que um dia desejo te dar.
Onde quer que esteja.


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A Regina Michelon
Enviado por A Regina Michelon em 30/08/2007
Reeditado em 24/03/2018
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