Sinto tantas saudades de ti
Das horas esquecidas, vadias
Em que eu vitimava o tempo em teus braços
Em ternos abraços, sem tédio, melancolias
ou cansaços do dia à dia.

Eram horas de entregas inocentes
Os nossos risos enfestavam o ar...
Na vitrola : Chico, Elis , Gonzaguinha...
Ah saudade mesquinha.
 Quanta lembrança.
Quanta memória
 Para quê meu Deus, tanta memória?
Quem me dera a letargia
do esquecimento,
de não saber o que foi.
De não imaginar
no que poderia ter sido...

Hoje minhas tardes são tão imensas
As brisas  mornas,
insossas .
Folhas caem 
Outono sem cor
Sorrisos sem viço
E em tudo
a tua presença,
 intensa
que não sai de mim.
Não sai...

Imagem: Pinterest 
 
Elisa Salles ( Elisa Flor)
Enviado por Elisa Salles ( Elisa Flor) em 26/12/2017
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