À ESPERA...
Risonhas eram as manhãs com os gorjeios de pássaros insones
Que arrancavam sorrisos perdidos em meus tristonhos lábios
A música então se enamorava das letras em profusão
E os meus olhos cantavam a procurar pelo seu amor
E no queimor dos sonhos o idílio se concretizava no infinito
O coração a palpitar ao som das carícias aveludadas em um distante piano
Longínquas estão agora as claves
À sua espera estão as liras
Para que enfim o arrebol possa nascer!