FOI ASSIM, AMOR...
FOI ASSIM, AMOR...
De repente o crepitar do Sol
Germinou cânticos em meu viver
Sorrateiro o meu olhar a espalhar fagulhas!
Então, a dormente noite gritou enraivecida!
E o seu pétreo manto a tudo encobriu
Pássaros se calaram, flores não mais sorriram
A fenecer regadas pelo grotesco sal
Cintilante a escorrer em dunas macias
Onde o meu sonho aprisionou-se
Condenado perpetuamente a esperar pela liberdade provisória
Que teimosa voa
No lume da esperança dos olhos seus...