PEDAÇOS DE VIDA, CACOS DE SAUDADES
⦁ Estradas sem rumo,
Seguindo sem prumo na ânsia tão viva buscando vencer
⦁ Caatinga, cerrado,
Sertão nevoado, no sonho da lida esperando chover.
⦁ Assim é a vida,
Do bravo guerreiro seguindo na lida no alvorecer
⦁ Castiga no peito,
As dores sentidas estradas sofridas de um sonho: Viver
⦁ Tangendo a vida,
Em bravos labores, lembrar desamores pra quem longe partiu.
⦁ Levou a distancia,
Deixou a saudade e a tristeza invade na dor que eclodiu.
⦁ Arrastam os sonhos,
Em grotas de choros, pois faltam decoros no seu expressar,
⦁ Rasgou-se a ferida,
Na triste partida o preço da vida, nem vale o pesar.
“Duvidas do começo”
Na lembrança do meu viver, repousam sonhos tão bonitos.
A meninice passada, a adolescência agitada um novo mundo a descobri o desconhecido mundo.
Duvidas tenho tantas, cuidados precisos, conselhos lembrados, saudades trazidas nas malas recheadas de tantos sonhos.
O peso da liberdade, a soltura dos devaneios, há tantos caminhos para escolher o seguir, que às vezes incomoda.
Cobranças minhas, medos meus, decisões que mudarão a minha estória lá na frente, começam exatamente agora.
“DOAÇÃO”
A ti, me doei por inteiro, dividindo em pedaços as minhas duvidas.
Gritei teu nome aos quatro ventos e te abracei de longe com canto e poesia, na angustia da minha saudade.
Porém, perto de ti me senti um estranho.
Os meus olhos encharcados de decepção, contemplavam os secos sorrisos amarelos e debochantes.
Ti fiz tão grande, mas pequeno fui, para entender a tua repudia. O brilho antes lapidado tornou opaco o meu olhar e ofuscou o meu sentir.
Pouco, cá me resta “aceitar” a extensa solidão, mesmo estando dentro de ti.
Mas mesmo assim, seguirei te amando...
“QUEM SOU EU?”
Eu sou igual um pedaço de poeira que o vento vai tangendo e leva pra qualquer lugar.
Sou um cantador, cumpridor do meu destino, um andante peregrino sem ter pressa de chegar.
E aonde eu chego, faço a minha morada trovo verso na estrada, sou assim mesmo seu doutor.
Sou um poeta rimador e cordelista nesse universo artista, sou um cantante e trovador.
“EU QUERIA”
Eu gostaria de sorri um riso franco reencontrar e reabraçar pessoas que há tempos não vejo. Não qualquer pessoa, mas somente aquelas que hoje realmente sinto saudades.
Queria ao menos, brincar que sou feliz ou poder esquecer a saudade de muitos tantos alguns.
“SOLIDÃO”
A solidão quando vê que estou só, ai ela sorrateiramente aproxima-se mais de mim, convidando-me a escrever mais uns versos ou compor uma canção. Ela, “a solidão” traz consigo a sua fiel e inseparável companheira: A Inspiração.