SAUDADES de amarelo alaranjado, Lua, colibri, lenço rosa, além-mar e fantasia

Saudades que se desdobram
Saudades que me destroçam
Saudades que no peito afloram
Saudades que me desarmam

Saudades de longe que amarelo alaranjam
Saudades de poesia que no além-mar deságuam 
Saudades do lenço rosa platinado que me desmacham
Saudades de fadas e colibris que me desnorteiam
Saudades de nostalgia e  de Lua que machucam

Saudades de lirísmo e verso que me desafiam
Saudades de poesia e histórias que outros contam
Saudades de tantos e todos de tudo que destacam
Saudades da serenidade e paciência que me abandonam

Saudades de prosa letras versadas que em mim pululam
Saudades de vigor e alegria que em mim amornam
Saudades de graça e festa que minha aura adornavam
Saudades do riso farto e brilho no olho que opaciaram
Saudades de não mais ser pra os que de mim lembraram


Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 15 de maio de 2016.

(Sempre agradecida ao meu marido pela digitação, pois com a vista duplicando, só com ele me incentivando, para que eu ponha pra fora, a minha verdade do momento e emoções, abraços fraternos, fiquem com Deus).
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 15/05/2016
Reeditado em 15/05/2016
Código do texto: T5636349
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