Meu peito pôs-se a doer
Meu peito pôs-se a doer
Quando me lembrei de ti
Mote e Glosa: Thiago Alves
Revivendo os bons momentos
De grandes recordações
Entre poemas e canções
Até senti um alento
Falei palavras ao vento
Com diversas expressões
Entre tantas emoções
Viu-se a saudade fluir
Comecei a refletir
A vida no meu viver
Meu peito pôs-se a doer
Quando me lembrei de ti.
A vida ao me sacudir
Me fez ficar sem você
Não conseguir me conter
A lágrima pôs-se a fluir
Mas tudo quanto aprendi
Observando teu ser
Isso nunca vai morrer
Pois vou cuidar e polir
Pelo seu modo de agir
Eu vou tentando viver
Meu peito pôs-se a doer
Quando me lembrei de ti.
Eu sei que não volta aqui
Você que já foi embora
E nas lembranças de outrora
Não paro de refletir
Sei que estias longe daqui
E não consigo mais te vê
Vou fazendo o teu querer
Para poder reagir
Vou me renovando aqui
Pensando sempre em você
Meu peito pôs-se a doer
Quando me lembrei de ti.
Poema em homenagem a minha querida mãe Maria da Soledade (in memória)! Pelo seu exemplo de vida para seus filhos, família e amigos. eternas saudades!