BALANÇO DA SAUDADE
Naquele pátio vazio e silente
Cheio de folhas secas e mormaço
Existe apenas um balanço dormente
Que antes afagava o regaço
Ali se brincava se sentindo alegre e feliz
O verde bambuzal sombreava gostoso
Hoje é só um espaço triste, é como se diz
Lembrança especial , de um momento saudoso
Foi ali nos anos trinta, que beijei a sua mão
Éramos tão jovens ainda, quantos planos
Me chamavas de menino rufião
Da vida não sabíamos dos desenganos
Nunca mais vi você, minha doce namorada
A juventude passou como num passe de mágica
Só guardo no coração sua imagem delicada
Pois no amor primeiro, não há razão ou lógica
Sempre que vejo um balanço, sua memória me invade
Sou feliz hoje por certo, o nosso tempo já passou
Uma saudade gostosa por dentro, sensível, me arde
Você sempre será, a terna parte, da pessoa que eu sou
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2016.
Cheio de folhas secas e mormaço
Existe apenas um balanço dormente
Que antes afagava o regaço
Ali se brincava se sentindo alegre e feliz
O verde bambuzal sombreava gostoso
Hoje é só um espaço triste, é como se diz
Lembrança especial , de um momento saudoso
Foi ali nos anos trinta, que beijei a sua mão
Éramos tão jovens ainda, quantos planos
Me chamavas de menino rufião
Da vida não sabíamos dos desenganos
Nunca mais vi você, minha doce namorada
A juventude passou como num passe de mágica
Só guardo no coração sua imagem delicada
Pois no amor primeiro, não há razão ou lógica
Sempre que vejo um balanço, sua memória me invade
Sou feliz hoje por certo, o nosso tempo já passou
Uma saudade gostosa por dentro, sensível, me arde
Você sempre será, a terna parte, da pessoa que eu sou
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2016.