O banzo de um panda.
Fofinho feito um panda mas não come bambu nem é selvagem.
De orelhas bem atentas sempre me acalenta com a melhor abordagem.
Seu riso fácil me ensina a guiar a vida com o mais leve dos pincéis
Em boas conversas lembra a sua menina a exercer com sinceridade meus papéis.
Seu olhar apertado e sempre atento
Analisa por meus gestos os meus pensamentos
Seu bom humor e alma de menino
Aliviam-me o coração de qualquer desatino.
A saudade que aperta e nada melhora
Deseja seu abraço de urso e de longa demora
Nessas horas queria tanto ter meu próprio jatinho
Só para poder te encher hoje do meu enorme carinho!
E no meio dessa distância física que aperta o coração e cega os motivos racionais
Lembro da sua torcida por meus sonhos e realizações pessoais
Adormeço a menina impaciente por abraços papinianos para não a aturdir
E espero ansiosa pelo dia desse banzo se esvair.